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enredo
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL NINJA
Num mundo onde a organização política se baseia unicamente em acordos comerciais entre os grandes países e a relação imperialista que estes impõem sobre países menores, surge a necessidade de aperfeiçoar o poder bélico de cada Estado a fim de evitar possíveis revoltas e invasões que viriam a ocorrer em resposta ao crescimento econômico e instalação do capitalismo comercial em detrimento do mercantilismo. Nesse contexto, os clãs shinobi se destacam ao serem contratados para exercer atividade mercenária em prol da região em que vivem, recebendo fama e reconhecimento de suas habilidades ao se tornarem protagonistas do que viria a ser a Primeira Guerra Mundial Ninja (第一次忍界大戦, Daiichiji Ninkai Taisen), em que os líderes das principais potências mundiais — os países do Vento, do Raio, do Fogo, da Terra e da Água, mais tarde conhecidos como as Cinco Grandes Nações Shinobi (忍び五大国, Shinobi Godaikoku) — coordenam guerras de disputa territorial e comercial, utilizando dos ninjas como principais armas. Nas incessáveis batalhas, nasciam heróis de guerra: personalidades que deixariam de ser meros peões para se tornar verdadeiros líderes de reconhecimento mundial, tais como Suzu Senju, do país do Fogo, que levou o domínio das três artes ninja, característicos dos Senju, para todo o mundo. No entanto, a batalha dos homens não seria suficiente para anunciar vitória ou derrota. De ambos os lados, as Cinco Grandes Nações perderam e mataram soldados; tiveram clãs dizimados e outros glorificados e temidos. Todas, sem exceção, usaram de países menores como campos de batalha, trazendo a devastação e demais marcas de uma guerra para os coadjuvantes, que pagariam o preço das ações dos protagonistas. É num desses países que o rumo da guerra é decidido de uma vez por todas.
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O DOMINGO SANGRENTO
No País do Redemoinho, lar dos emergentes Uzumaki, conquistadores de glória por suas habiliades de selamento, vazam boatos de que bestas de chakra poderiam ser seladas aos homens, transformando-os em armas de extrema potência capazes de dizimar países sem nenhuma ajuda. Ciente disso, a líder dos Senju, Suzu, oferece aos Uzumaki uma oferta irrecusável: unir os clãs para garantir a vitória ao País do Fogo, que concederia ao clã especializado em selamentos um novo lar para se estabelecerem, onde teriam mais recursos e liberdade. Assim seria feito: Uzumaki Shōri, a jovem jinchūriki, batalharia pelo País do Fogo e daria fim à guerra que já se arrastava por cinco longos anos, mas o que não se esperava era que um dos líderes mais fortes do País do Fogo fosse contra essa união.
Movida por interesses pessoais e até então ocultos, Kujira arma uma emboscada no momento em que Shōri e poucos outros Uzumaki deixam seu país de origem, realizando um verdadeiro massacre contra o clã. Durante a fatídica noite, marcada na história como o "Domingo Sangrento" (血の日曜日, Chi no Nichiyōbi). Nenhum Uzumaki do País dos Redemoinhos viria o nascer do sol novamente. Dotada de uma inteligência e capacidade de manipulação memoráveis, a invocadoras de cobras aniquila todos os membros do clã utilizando apenas katanas, não deixando pista alguma de que seria a verdadeira responsável pelas mortes, que seriam creditadas ao País do Vento.
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O FIM DA GUERRA: UM MOMENTO DE PAZ
As últimas batalhas travadas entre as Cinco Grandes Nações seriam definidas pela carta nas mangas de Suzu: a jinchūriki da Kyūbi. A besta sanguinária dizimaria os exércitos dos outros países, obrigando-os a selarem o acordo de paz para evitar a carnificina apelidada de "Punição Divina" (神の罰, Kami no Batsu). Países menores, no entanto, foram ignorados nos tratados de paz e de restauração, largados por conta própria para restabelecerem as atividades prévias à guerra, gerando o sentimento de repulsa às grandes nações, que manteriam a doutrina imperialista sobre seus vizinhos - os quais não possuem poder militar para enfrentar os shinobi. Por outro lado, o nacionalismo das potências se torna exarcebado, principalmente quanto ao País do Fogo, real protagonista e reconhecido como o vencedor da disputa de poder.
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Assim, pela primeira vez na história, reuniram-se os líderes das grandes potências, heróis de guerra e membros do clã Uzumaki para discutir as condições de paz e as relações que as vilas criariam para evitar futuros embates. Nesse dia, Suzu Senju seria ousada o suficiente para sugerir o reconhecimento máximo dos shinobi: a criação de estados centralizados, uma nova forma de organização política: a criação de vilas, governadas por um Kage e seu concelho. Demais líderes, influenciados pela Senju, propuseram o mesmo, marcando a criação das Cinco Grandes Vilas: Konoha, Iwa, Kiri, Suna e Kumo. O inesperado, porém, aconteceria frente a todos os presentes: embora tenha reconhecida sua importância, Suzu sequer fora cogitada como Hokage, título que seria concebido a um antigo colega de batalha: Yasuhiko Uchiha, fato que gerou certa revolta entre ambos os clãs. Desde então, os Senju viriam seus rivais como sem orgulho, uma vez que aceitaram um título que não lhes cabia, enquanto os Uchiha enxergariam os Senju como sua sombra, encarando-os com soberba e orgulho. A centralização do poder nas mãos dos Kage viria a incentivar a conduta imperialista de controle sobre nações vizinhas, denunciando revoltas mínimas em países comerciais, abafados pela aparente irrelevância do movimento anti-vilas. Guiados pelos Uzumaki e suas pesquisas seculares, certas bestas, como a de Shōri, seriam identificadas e seladas em crianças como uma estratégia militar, repartindo-as pela importância que cada vila teve na guerra e, principalmente, em seu fim. Certos heróis de guerra, como Kujira e alguns de seus seguidores, seriam vistos pela última vez na reunião, deixando uma dúvida inquietante sobre seu paradeiro.
OS DEZ ANOS GLORIOSOS
Por exatamente uma década após o fim da guerra e a fundação das vilas shinobi, quase tudo ocorreu perfeitamente bem e de forma harmoniosa. Todas as vilas criaram meios de formar ninjas bem treinados, como academias similares a escolas, hospitais com centros de pesquisa de ninjutsu médico, divisões de inteligência e estudo de selamento liderados por Nara e Uzumaki; uma Polícia Militar formada primordialmente por Senju e, por fim, exames de graduação, destacando-se o Exame Chunin (中忍選抜試験, Chūnin Senbatsu Shiken), que ocorre a cada seis meses. Nas vésperas da primeira fase do teste, imigrantes de diversas vilas chegam à sede desta edição, Konoha, embora não sejam as principais atrações desse exame em específico. Espera-se que neste ano os detentores das bestas com cauda sejam enviados e testados aos olhos de todos os Kage, fato que recriaria o acontecimento histórico do passado em que os cinco líderes estariam juntos, mesmo que dessa vez sob uma suposta paz. A força que o evento possui ajuda a apagar as dores de uma recente tragédia, ocorrida em exatos seis meses prévios ao Exame. Em Konoha, quatro espadachim que dominam a arte do País do Ferro teriam, sem motivo algum, atacado uma das praças da vila, ceifando a vida de dois genin. O fato relembraria que, no decorrer da história dos países - mais precisamente nos recentes cem anos, diversos massacres teriam sido cometidos sem que haja explicação ou um culpado.
Nos bastidores de tudo, o movimento silencioso contra tal união toma os primeiros passos rumo ao seu objetivo, preparando o próximo estágio da histórica cíclica do mundo. |
créditos
Criadores: Pedro Tenório, João Macewicius, Gabriel Carvalho, Luã Sousa e André Almo.